( capítulo censurados)
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numa das praias mais bonitas do país, sentada...deitada... literalmente, "na rede" , on, all line (time) como um amigo insiste em dizer...
numa das praias mais bonitas do país, sentada...deitada... literalmente, "na rede" , on, all line (time) como um amigo insiste em dizer...
Porque escrever?
Porque não?
Público alvo?
Porque não?
Público alvo?
Quem for físgado, flechado...iscado...(palavra estranha) não deve existir, gostei, acho q inventei!
Um amigo, diz que preciso enxugar, editar meus textos, mas e o contexto tá bom? Passei parte da minha vida editando, cansei de enxugar...aqui posso escrever o que quiser, quem quiser, edita, cola, copia ou deleta por mim...enfim, os fins justificam os meios?
Um amigo, diz que preciso enxugar, editar meus textos, mas e o contexto tá bom? Passei parte da minha vida editando, cansei de enxugar...aqui posso escrever o que quiser, quem quiser, edita, cola, copia ou deleta por mim...enfim, os fins justificam os meios?
Talvez, adoro esse português novo sem acento, quando troco de teclado, lap ou mac...tudo se vai, falta um chip tecnológico mais moderno, o meu ainda analógico... lógico, nasci na década de setenta... tenta entender essa geração prá ver (?!)
Meio pós tudo...?!...<%$#@* Pós moderna, pós punk, pós hippie, pós graduada, contextualizada, engajada, meio verde, neo liberal, meio coisa e tal.
Nasci, aliás de uma forma bem truncada, adoooro esse capítulo. Não bastasse trocarem a cidade, a maternidade, a data, trocaram o nome também, não dava pra sair nada certo...ou certo mesmo é ser assim?
Trocaram o meu nome, meu enxoval foi feito e bordado, com o parto sendo esperado para uma Fabiana, impossível não ser bipolar...no meio do caminho, meu pai ouvindo rádio sozinho(com a tal música a cantarolar) danou de querer inventar novidade, e achando que Luciana era muito mais legal... registrou e ponto final.
Cheguei ao mundo dia 11 de fevereiro, registrada no dia 15 como se o 15 fosse a data real. A cidade também trocada, será que fui adotada? Meu irmão garantiu até minha puberdade que sim.
O pior, minha mãe não tinha um retratinho sequer do barrigão de gestante, e na estante sobravam fotos do primogênito desde a noite em que o óvulo e o esperma se encontraram no meio, que exagero...rsrsrsrsr.
Cheguei ao mundo dia 11 de fevereiro, registrada no dia 15 como se o 15 fosse a data real. A cidade também trocada, será que fui adotada? Meu irmão garantiu até minha puberdade que sim.
O pior, minha mãe não tinha um retratinho sequer do barrigão de gestante, e na estante sobravam fotos do primogênito desde a noite em que o óvulo e o esperma se encontraram no meio, que exagero...rsrsrsrsr.
Ainda pequena, com tanta dúvida a respeito de mim, procurava nos outros algo no qual me espelhar ou alguém, minha mãe e pai não paravam de viajar e vivi boa parte da infância com meus avós ,
meu avô sempre de terno, elegante, eloquente, inteligente e poeta...também tinha ares de atleta e adorava caminhar, eu para passear dizia que amava, mas aquelas pernocas pequenas doíam fingindo que podiam o vovô Alencar, acompanhar...
meu avô sempre de terno, elegante, eloquente, inteligente e poeta...também tinha ares de atleta e adorava caminhar, eu para passear dizia que amava, mas aquelas pernocas pequenas doíam fingindo que podiam o vovô Alencar, acompanhar...
Ele assobiava, fazia verso e prosa, nêga maluca e farofa como ninguém,minha vó muito exigente, só a via vistosa, sempre cheirosa, meio esnobe, parecia que não notava nada além de si mesma ou ninguém...os anos provaram que eu era ingênua e não percebia o poço de histórias que aquela linda senhora, guardava em si e prá nós.
Histórias felizes, de tempos abundantes, histórias assombrosas de tempos distantes, histórias sofridas por mim não vividas e por ela, jamais esquecidas porém, não era assunto prá se ter com ninguém.
Vó Mariinha, ainda sinto seu cheiro de colo, de abraço gostoso e olhar carinhoso que tanta, tanta falta me faz.
Vó Mariinha, ainda sinto seu cheiro de colo, de abraço gostoso e olhar carinhoso que tanta, tanta falta me faz.
Saí da rede sentei-me na cama, porque é um tanto desconfortável teclar e observar o que está sendo posto na mesa, ali na varanda ... o cheiro é bom, mas tenho que esperar alguém me chamar, lugares marcados até na mesinha de plástico na praia...ainda tenho que calçar sandália, que de hawaiana não vou...
Ser caipira tem dessas coisas, coisas com gosto de casa, de bicho, de empregada, de lembranças de noites enluaradas, que insistem em vir...
Será que é a idade, essa bendita que quer me fitar???
Hoje é dia de Nossa Senhora da Conceição, tenho uma tia com esse nome, mas só porque nasceu meio estranha, teve uma vida esquisita, meio escondida e também soberana...rasgou uma vez com gilette
(G2 ou G3?) a cortina de bola da sala, eu fiquei tão assustada, que até hoje não coloco cortina em nenhuma lugar. Será essa a causa?
Hoje é dia de Nossa Senhora da Conceição, tenho uma tia com esse nome, mas só porque nasceu meio estranha, teve uma vida esquisita, meio escondida e também soberana...rasgou uma vez com gilette
(G2 ou G3?) a cortina de bola da sala, eu fiquei tão assustada, que até hoje não coloco cortina em nenhuma lugar. Será essa a causa?
Descobri mais algo de mim, é por isso que escrevo, para ver se me encontro entre um ponto aqui, um pouco acolá.
Aconselho... é divertido e faz fluir,
coisas que foram...gente também, lembrei da música do Paralamas que diz...
" tendo a lua, aquela gravidade aonde o homem flutua... o céu de Ícaro tem mais poesia do que o de Galileu... a casa fica bem melhor assim..."
não lembro direito da parte da música queria lembrar, depois procuro e acrescento o link,
http://youtu.be/TME97In9pPE
lembrei..."eu hoje joguei tanta coisa fora..."
Nossa essa é do tempo do Tota!
coisas que foram...gente também, lembrei da música do Paralamas que diz...
" tendo a lua, aquela gravidade aonde o homem flutua... o céu de Ícaro tem mais poesia do que o de Galileu... a casa fica bem melhor assim..."
não lembro direito da parte da música queria lembrar, depois procuro e acrescento o link,
http://youtu.be/TME97In9pPE
lembrei..."eu hoje joguei tanta coisa fora..."
Nossa essa é do tempo do Tota!
Adoro os tempos "mudernos", imaginando que daqui cem anos, melhor, dez...já serei quase jurássica.
Juro que o tempo anda passando mais rápido, mas embora já tenha lido a respeito também, posso acrescentar outro link (?) prá quem quiser procurar, eu mesma estou ligada no cheiro que vem da cozinha...e nada de ninguém me chamar...
Juro que o tempo anda passando mais rápido, mas embora já tenha lido a respeito também, posso acrescentar outro link (?) prá quem quiser procurar, eu mesma estou ligada no cheiro que vem da cozinha...e nada de ninguém me chamar...
Então, porque escrevo?
Prá ver se me acho talvez?
Prá ver se me acho talvez?
Hoje ouvi a música e parafraseando a letra, me sinto um pouco ressentida...não desesperada da vida, srrsrs, só com o time atrasado e um galo na cachola virado, passada uma pneumonia assim...tomática...
(dessa forma fica mais bonita a escrita) e meu amigo Walter, vai rir de mim duas vezes, uma pela lentidão da "esperta"...
outra por estar tentando a veia poética que tanto fugi e me apraz.
outra por estar tentando a veia poética que tanto fugi e me apraz.
Agora Yarinha me chama e vou poder almoçar,inté mais!
Depois do almoço...
(arroz de frango ao curry delicioso com água de coco)
(arroz de frango ao curry delicioso com água de coco)
Voltei,
as vezes acho engraçado minha mãe dizer, "tempos difíceis" , e no almoço surpreende a cada dia seus pimpolhos roliços com iguarias sem fim, e olha que deixei de comer o mousse de caju que ontem era sorvete...mousse frozen, isso deve engordar.
Mas cá entre nós, a essa altura, ninguém mais está ligando prá gordura...que gastura, lembrei que o um amigo me chamou de grande , que no nordeste é igual a forte, roliça mesmo talvez. Nem estou, só de pino e osso, metade do peso se vai...tá.(?) rs
Lembrei agora de ter visto no Jô uma vez,
a entrevista com uma moça do Piauí,
falando que o ex (dela), assim se declarara depois de anos tentando na alcova, meio igual a Almodóvar uma declaração de amor:
(ela) Amor, vc me ama?
(ele) "avalie sujeita, se a gente se apega até a um animal..."
E o casamento acabou afinal!
a entrevista com uma moça do Piauí,
falando que o ex (dela), assim se declarara depois de anos tentando na alcova, meio igual a Almodóvar uma declaração de amor:
(ela) Amor, vc me ama?
(ele) "avalie sujeita, se a gente se apega até a um animal..."
E o casamento acabou afinal!
"avalie sujeita"
ResponderExcluirEstou adorando seus textos!! Muito legal o blog! Deixe eu ir ler mais.....rsrs Beijos,
ResponderExcluirKarla Karr