já é amanhã?

De repente parece que tudo pode mudar,
mais um dia e toda aquela esperança vai voltar,
o amor certamente esse ano vai chegar,
a roupa caber,
o sonho vai se realizar,
basta o dia raiar,
a sua música vai tocar,
aquele telefonema ele(a)vai dar,
seu coração você vai poder entregar,
as férias vão finalmente começar,
o seu ex vai...casar ?
O carinho vai sempre estar,
mil presentes ganhar,
o irmão abraçar, 
a doença acabar,
o sorriso lançar,
e a alegria vai aqui estar...

Nada como um dia inteiro pra sonhar com tudo aquilo que desejar...

Nada como uma noite inteira para transformar e realizar,
Nada como essa passagem para deixar mais belos os horizontes,
e poder esperar...o melhor, porque com certeza esse será o mais lindo ano que aqui...se viverá!

All You Need Is Love

como dizer...(?)

capítulo: 23...

Queria que as palavras ganhassem significados brilhantes e q fossem mais constantes em traduzir o quanto suas linhas escritas me fazem feliz!

Comecei a escrever porque era o q se esperava de mim, mas acabei entendendo que isso não tem princípio ou fim,
escrever é uma forma de gravar com palavras aquilo q sinto e as vezes nem consigo demonstrar com um olhar, ou sorriso...

Ajuda a conectar quem está distante e assim lendo, fica aqui...perto...de mim.

Queria traduzir sentimentos com palavras jogadas aleatórias nas linhas quebradas por pontos, vírgulas e exclamações!!!

Encontrei alguns alguéns para quem escrever ao longo ,
não quero expor nem a mim nem a ninguém, mas fico feliz também lendo, sendo assim especial para algum alguém...

As vezes sinto o tempo do verbo errado, meio gerundio , meio passado...
As vezes queria ter alguém aqui ao meu lado, calado...

As vezes abro um e-mail como uma carta,
sorrio e falo prá mim...é assim que deve ser,
será?
Talvez?
Vai ver, já é!

Como saber afinal?
Frio na barriga, bochechas vermelhas, mãos suadas...uma saudade daquilo que nem foi vivido, certeza que o tempo sofrido não voltará mais?

Quem sabe...
eu sei, e lá vem tudo de novo outra vez...

Amar é incondicional, que tal?

Será que cabe espaço para essa dor?
Amar dói?
Não amar dói mais...
quando deixa de ser a dois e passam a ser três...dói mais uma vez.

Onde encontro aquele por quem esperei a vida inteira? Estará ele aqui?
Existirá de fato, nesse mesmo tempo e lugar?

Onde está o sentido?
Quem souber pode falar, escrever...eu vou ler, prometo tentar entender, e atender o telefone quando ele tocar!
Ah amar,
a quem mais?

A todos a tudo e alguns alguéns mais, nada de olhar para trás...?

Será q encontro aquele q me procura assim tão somente a mim?

Vou ter coragem ou medo quando encontrar?

Vou reconhecer, pelas mãos ou pelo olhar?

Na foto dá pra adivinhar?
Pressentir?
Sentir afinal?

Acredito que sim, e assim aqui estou...sem procurar sei que vou encontrar mais uma vez o amor... 

festas de finde...

Capítulo 22...

Todo dezembro parece meio igual!
Amigos secretos, confraternizações, saída de férias, passadas nos shoppings e nas casas das avós...

Mas tem um ar legal,
Natal e Reveillon são boas ocasiões para ver quem não se espera e começar a planejar tudo diferente do que era...

Tem gente q se fantasia de Noel, gente que se sente mais perto do céu, ou seu...próximo, amigo, colega, familiar.
Festas  na casa da tia, cultos a Virgem Maria, a mãe de Jesus.
Independente de que cruz se leva ou crê, sem falarmos dos ques ou porquês...
Todos nos vemos num papel meio igual,
e é uma chance especial para perdoar, compreender e seguir em frente,
olhando um pouco para trás...talvez...que mal faz?

Aprender com experiências passadas,
com antepassados, passados e atuais,
somos todos iguais!

Pai, mãe e filho, sobrinho, neto, vizinho...

Bacana é quando se é feliz, fazendo alguém feliz...
Quando não se sente mais por um triz,
e que se é dono do próprio nariz.

Quando a dor do outro dói também aqui, quando um sonho não é só mais seu, é nosso,
 posso re-começar?

Hora de embalar presentes e ações, gerar gentilezas, delicadezas, comer framboesas, pensar no asilo, ir ao orfanato, mas só nessa época de fato?
Não, bom é quando esse espírito natalino vai conosco nos seguindo, todos os dias do próximo ano, e sai dos planos e papel prá ser de fato concreto.
Quantas instituições você visitou esse ano?
Quantas ajudou de algum jeito?

Não é necessário comprar apenas algo ou estar lá, arrume um tempo, divida sorrisos, divida esperanças, divida uma dança, e não só na fundação, pode ser em casa, com um irmão...dividir amor, é a única vantagem de se estar aqui, de ser realmente feliz!

Feliz Natal, em Natal ou no Piauí, em Petrópolis ou Imperatriz, Curitiba, Salvador, SP, temos um Rio em Janeiro inteiro para planejar tudo aquilo que se quiz...


  

Pra Você Guardei O Amor

Tudo Diferente

Sucesso do Sincerão!

Amigas(os)
quase sem palavras...estou!
O que começou como um desabafo, virou desafeto de alguns, que se afetaram demais e o pseudo afeto já não existe mais...
Virou desaforo, recebi 18 sms...punks!
Mas sobrevivi,
então acho que deu certo e já é um sucesso o SINCERÃO!
Thanks anyway...

Sobrevivi confesso a coisas piores, então no tocante...pq não posso eu mesma, rir de mim ?

Estava aqui a lembrar por quais outras situações "estranhas" tenho eu até as entranhas que procurar e vou dividir.

Minha primeira decepção no tocante ao que vestir com um novo pretendente:

Eis que eu, no auge dos meus 15 anos, fui convidada pelo então "pretendente" a passear...
O passeio devia ser algo do tipo ir na casa da minha tia, ver se a minha prima queria conversar...mas naquela época...de paixonite...já era um marco, um encontro enfim...
Depois ainda podíamos se a prima quisesse, ir ao cinema, assim não haveria problema de com um moço sozinha eu estar. Papai iria gostar da prima presente!

Com a tamanha importância do evento, meu primeiro encontro tinha que ser inesquecível, não dava prá ser banal.

Então, passei o dia inteiro no quarto me arrumando, bota pano, tira pano, tailler, macacão ou vestido? Sapato de salto ou boca de sino?
Bota ou casacão? Tantas dúvidas em questão, queria causar boa impressão, mas não parecer assim tão arrumada.Desesperada, queria soar casual.

Decidi depois de horas a fio, e uma pilha de roupas testadas, uma calça jeans e um blazer usar, na época(anos 90)tiro e queda; iria arrasar!!!

Eis que chega a hora e o moço eleito, toca a campainha da sala, e eu num passe de mágica, desço as escadas contente, correndo e  tentando disfarçar a tamanha euforia da espera, abro tranquilamente a porta... depois de respirar... e falo;
- já?

O jovem sem nem piscar respondeu;
" não, tô tranquilo , ainda dá tempo de você se arrumar!"

Tome, tomei...nunca soube se foi por ter tentado bancar a perfeita, ou se o figurino mesmo não tinha agradado, só sei que foi o maior babado, tentar rapidinho, outra roupa perfeita encontrar.


   

Qualquer Lugar

adendo...

Depois dessa gestalt, vou descansar a cachola e agradecer...o que mais posso fazer... Thanks a você e vocês, que vem aqui acompanhar e para quem eu tanto gosto de atualizar o meu SINCERÃO!!!

Eu te desejo

Pra você cuidar

MY WAY

capítulos: 20, 21...

(continuação)

Bem o que se segue ocorreu, sei pq foi comigo que aconteceu, e assim sucedeu...




Saí da tal ressonância com 3 vértebras da coluna quebradas, entre tantas outras partes fissuradas, rachadas, estraçalhadas...

Ao todo:

foram 11 costelas quebradas,

um edema na medula,

um pulmão perfurado,

homoplata esquerda fissurada,

uma prótese para o joelho,

preenchimento e alguns pinos na perna,

além da L1, L2 e L3...

as previsões da minha volta ao mundo, normal...já não era tão usada pelos médicos em geral.

Mas ao contrário de tudo e todos, eu estava animada. Talvez pelo choque da real descoberta ou pela morfina que continuavam a me aplicar. Dor de costela quebrada é horrível, mas não é nada comparada a possibilidade de não mais rir.

Então, minha mãe 25hs ao meu lado, fazia-me todos os agrados desde que me fizessem sorrir. E sorrimos, rimos, demos gargalhadas, quando numa tarde bem quente e ensolarada, lá vem Dulcinha e sua "cambada" , os doutores da alegria!
Fizeram tanta bagunça e demos taaanta risada, que eles literalmente foram convidados a deixar o local, pq naquela ala elegante do hospital,sorrir não era muito permitido não.
Só desistiram do ato, quando entraram em meu quarto e viram Dulcinha regendo maestrina toda aquela confraria. Dulcinha Lopes Pontes, no alto de seus 1 metro e cinquenta de altura, tinha tamanha estatura no conceito geral, que mudaram as regras do hospital rapidinho, e os doutores puderam me fazer rir, mais um pouquinho.


Atrelada a essa receita, minha querida vovó vinha quase todos os dias, trazendo geléia de mocotó. 
E foi nesse clima de festa que sempre chegavam os amigos, conhecidos e outros mais.


Minha emissora na época, mandava Mac Donalds escondido em meio a papelada, porque se algo mata em hospital é aquela dieta da nutricioista que perdeu de vista o paladar.

A senha para me ver prá quem fizesse a pergunta: Yarinha levo o q?

-Mac Donalds escondido!

...Um amigo foi de pasta de médico e de  branco vestido, muito metido...nem barrado foi na portaria. O distinto tem tanta fidalguia, que os porteiros até fizeram menção honrosa, sem saber que embaixo daquela estampa, tinha mesmo um contrabando com sundae, refrigerante e um mac plano feliz!

Passaram se dias, semanas e meses...talvez até ano... e eu gravava off de oferta de cama, e continuava no ar sendo garota propaganda...


Recebi propostas das mais indecentes, visita de manicures, cabelereira, amigo que montou quase uma penteadeira no quarto, parecia a verdadeira mudança do Garcia.

Não posso dizer que foi triste, se algo entedia é ter que contar a mesma história muitas vezes, e para esses q perguntavam, minha mãe já sacava uma matéria de revista com 4 páginas explicando o que houve, pq e quando.

Um dia de repente, tive uma grande vontade de me sentar, mais como?

Minha mãe tinha me deixado uns poucos momentos sozinha, e me arrisquei, juro que até hoje não sei, mas quando me vi estava desmaiada e sentada na cadeira do lado da cama.

Miha mãe entrou e em choque foi perguntando:
como é que colocaram minha filha aí?

Eu, já acordada disse; foi um anjo!

E no outro dia, a mesma cena sucedeu, eu não sei exatamente o q aconteceu, mas sei que em um mês, estava fora daquela cama, não exatamente caminhando, mas sentia meus pés, e já havia tomado meu primeiro banho!

Nos demos alta, e partimos para outra instância, com muita fisioterapia e comilança...corticóide engorda, mas o apetite que eu tinha pela vida era voraz...

Engordei um pouquinho, tive q emagrecer, a pernoca não aguentava a pressão e o joelho biônico reclamava a colocação. Trocamos. Em resumo: em menos de um ano, passando por alguns hospitais, eu estava novamente andando...de cadeira de rodas, depois de andador, muletas e por um bom tempo bengalas,tinha umas 3... agora fico pensado, nesses dias ainda vou estar surfando!

Porque voltar a mergulhar com cilindro eu já mergulhei...

E como é que não vou testemunhar um milagre, e lembrar de Irmã Dulce falando, vc não vai precisar operar e vai voltar a andar.

Meu médico q é bem famoso, até hoje não tem como atribuir a algo que não a fé.
Nos disse confessando, que quando era pequeno, resolveu ser médico por influência das visitas que sua mãe de voluntária fazia, as peregrinações q o Anjo Bom da Bahia, tinha lá no Bonfim.

Ele também era um milagre da nossa Dulce querida, como intecessora da fé. Então falem ou pensem o q quiserem, nós atribuímos a Ela e a Deus, esse milagre que hoje chamo de meu!

Não foi fácil, não foi sem fisioterapia, acunpuntura e muita fé, mas estou de pé, já faz um bom tempo e hoje daquele sujeito que disse que eu nunca mais iria andar, nem lembro do jeito ou rosto que tinha, mas agarrei com fé a esperança que vinha, e cá estou de pé...!

Se a alguém (ns) eu devo agradecer na Terra, certamente essa pessoa é minha mãe...por ter me dado a vida duas vezes, com a possibilidade de ter muita fé!


A Dulcinha que não precisou nem cumprir a promessa de subir as escadarias de joelho, antes q ela soubesse eu já tinha ido, e subido feliz aqueles e degraus...
A Maria Rita, irmã de todas as horas, tia Suzana pelos telefonemas, as lágrimas do Zé Mané e da Bia...
Noemia, Surya, Patricia, minha querida tia Eunice, Mônica, Nino, Mila, Junior, Marta e Mauricio, Cláudia,Roque e a tantos outros que foram sem nunca ter ido, aos enfermeiros(as) e funcionário (as) queridos que tão bem me trataram...
Aos meus muitos médicos e advogados!
Foi o melhor e mais profundo acontecimento da minha vida, porque mesmo eu vendo a partida de muita gente, eu fiz um joga fora, limpa e pronto, agradeci aos que não mais estavam pelos tempos passados e abri o coração e braços, para abraçar uma nova oportunidade na vida de viver e ser bem  mais feliz!!!
A morfina virou nome: da nossa gata,
as muletas e coletes: ex votos,
a cadeira está mais bem utilizada...
e aprendi tanto em tão pouco tempo que um ano ou mais, pareceu um momento que veio só para nos ensinar!
A vida é cheia de subidas, descidas e tem curvas no caminho também, mas a nós, cabe olhar bem o destino onde realmente se quer ir e estar!

Eu, quero voltar prá casa do MEU PAI!

- Serra do Luar -

Sodade

É ISSO AI

...milagres...


capítulos 18,19...

Da internação no primeiro hospital até ter alta...passou um bocado de tempo, então vou resumir para as partes mais relevantes, e porque não dizer...interessantes!

Assim que fui internada, só não o fui como indigente, porque havia um jornalista destacado para cobrir o acidente que me reconheceu,(Carlos Pacelli) sabe-se lá como e ficou ao meu lado literalmente, brigando no primeiro hospital por mim . Quando acordei algum tempo depois, já tinha quase que um comitê ao meu lado, com os donos da empresa de ônibus a postos, algumas enfermeiras e uma discussão: quem e como avisar...
Eu acordada olhei para o lado e sem entender onde estava só pedia para enfermeira, água por favor...
E nada da água ser servida, rapidamente atualizada do que ocorrera, pelo a partir dali grande amigo prá vida inteira...decidi que devia avisar minha mãe.

Lembrei do número do telefone e fiquei falando do lado de quem ligava, para ela ouvir que eu estava bem, qdo colocaram o telefone em meu ouvido, lembro de ter dito, acho que quebrei minha perna; " a senhora pode vir me buscar? Ainda preciso gravar..."
Seguiram-se mais umas três ligações, um para equipe que me aguardava, outro para o melhor amigo e um para o ex namorado. Desmaiei e só acordei quase depois de um mês...

Operações se seguiram, coma, UTI, e minha mãe sempre ali ao meu lado. Ficamos um mês sem poder mudar de cidade ou hospital, por causa dos pulmão perfurado...e pelo que sei, fui um sucesso, flores, telefonemas, amigos descendo no meio do hospital...e minha mãe pedindo, não venham...(em vão).

Muitos também se foram, outros foram constantes nos telefonemas q animavam minha mãe. Assim que descobri em partes o que tinha ocorrido, lembrei de ter agradecido por poder estar ali. Nunca chorei ou reclamei, pra falar a verdade me diverti um bocado, com minha mãe fazendo piadas em tempo integral e a ação social de um clube que no hospital fundamos, parecia mais uma grande festa de final de ano, com novos amigos e afins. Ganhei tantos presentes, de gente que conheci ali, fiz amigos, ajeitei relacionamentos, sonhei com outros tempos, mas sabia que além de não voltar a andar, mais coisas tinham mudado.

No mês seguinte, fomos finalmente de UTI aérea para uma capital, não quis SP ou RJ, queria a Bahia, era fevereiro e eu queria trabalhar no carnaval, srrsrs.

Até então não sabia exatamente o tamanho e complexidade do meu quadro em questão. Pedi foi feito, chegamos em Salvador com escolta e batedores, ambulância e um clima de urgência que não consegui entender. Não tinha só perfurado o pulmão esquerdo e quebrado algumas costelas, e uma operação no joelho a fazer?

Não era bem assim...

Assim que cheguei no hospital, Dulcinha já estava me esperando.*Dulcinha é irmã de Irmã Dulce carnal, que me chamava de neta tamanho o carinho que a amizade desde a mocidade entre nós se formou.

Eu sua neta e amiga , estava tão feliz por tê-la ali conosco, e no meio de muito alvoroço um moço, médico residente talvez, pegou logo meus exames e de uma só vez foi falando; você sabe que quebrou a coluna em três lugares e não vai mais andar?

Eu, minha mãe e não Dulcinha tínhamos tal informação...é que no hospital que passei tanto tempo primeiro, ninguém teve coragem de nos dizer, ou não quis.

Dulcinha foi logo clamando pela Irmã lá no céu, prometendo subir as escadas do Bonfim de joelhos (ela já tinha mais de 90 anos na época) e de repente no meio dos planos, via a primeira lágrima deixar escorrer. Mesmo assim, pedi retrato, passei batom e tenho até hoje guardado e eternizado esse momento,in...feliz!

Dali já estava indo para a ressonância e duas equipes de médicos diferentes vieram me propor alguns planos, a primeira:
...vamos já operar e você tem 15% de chances de voltar a andar.

A segunda menos elegante, já foi logo contando piada, sendo jocosa mas me pareceu bem articulada, e o médico chefe já foi logo dizendo, não tem chance de andar, prá que operar, vamos logo tratar do que adianta e o resto só com milagre.

Fui as pressas de maca fazer o exame e ficamos para decidir logo no fim.

Mas, naquela noite algo muito estranho e realmente divino aconteceu, ao entrar na ressonância magnética e passar um frio danado, ter que trocar de máquina por ter claustrofobia, agarrei num gatinho de pelucia que ganhei em Conselheiro Lafayete e batendo papo quem quem passava e me preparava na maca, comecei a orar. Chamei por Irmã Dulce que sentia próxima ... por conhecer seus passos. De repente no meio de todo aquele som estridente, incomodo e constante que a tal máquina faz, vi Irmã Dulce comigo, dizendo: calma minha filha, você não vai precisar operar e vai voltar a andar. Chorei tanto, que minha mãe ali do lado, logo tocou um botão, para parar o tal exame. Disse tranquilamente pra ela, não tem problema não, é que apareceu aqui dentro uma mensagem que me deixou feliz. Saí e escolhi a segunda opção.

Acho que achei mais honesta, e mais outra operação, não aguentava não. Já sabia que tinha escolhido no dia do acidente, ficar embora presentisse que não voltaria a andar...mas agora com aquela visão ou mensagem, fato , realidade ou alucinação?Tomava tanta morfina que já não sabia o que era noite nem dia, ou verdadeiro até então.

Mas meu coração confiante, disse que aquilo era fato e de algum jeito abstrato, eu voltaria a andar...

(continua)...

!Acidentes acontecem...e milagres também!

capítulos :15, 16, 17...


Já faz algum tempo q venho ensaiando prá dividir um dos capítulos mais importantes da minha vida, e por diversas razões ainda não consegui...então mãos a obra, coragem e pé no chão!
Numa dessas minhas idas e vindas, estava eu no interior de Minas Gerais, quando recebi uma telefonema, desses que te deixam cotente...
Precisavam da minha presença em Salvador nos dias seguintes para uma gravação, mas eu tinha acabado de chegar da Bahia e ido até Tiradentes de carro, levando parte da mudança, minha mãe de carona, Sarah e Mané (meus fiéis cães de guarda) e um CD de Ana Carolina que insistia em tocar, enquanto eu chroraaaaaava, lembrando do ex namorado, que tinha deixado na Chapada Diamantina e com o qual, eu vivia a terminar. 1.500km rodados e chorados, divididos num carro apertado entre sonhos, malas e um coração partido. Jurava que tinha achado o amor afinal, e vai ver que durante um tempo eu achei, o ruim foi não ter sido achada, lá na tal Chapada pelo dito também.
Então, assim recém chegada e ainda cansada, dessa; teria que viajar de novo até o aeroporto mais próximo que era em BH...para de lá partir para Salvador.
Chovia, a estrada molhada, eu com uma olheira prá lá de acentuada e um carro novinho que tinha ganho no dia, com laço de fita enfeitado, como se e para coroar o tal fim.
O estranho é que no dia anterior também havia chorado um bocado, com uma tristeza voraz, daquela que é capaz de arrebentar de soluços o peito.
Minha mãe muito tranquila, disse: filha, de carro você não vai... Minha idéia era deixá-lo no aeroborto em Confins e pegar na volta uns dias depois.
Como assim? Tinham dois carros parados ali do lado...e de que outro jeito eu viajaria até a capital?
Vai de táxi ou de ônibus, aproveita para dormir um pouco antes da gravação... disse Yarinha com convicção.
Procuramos um táxi para me levar a BH, mas não encontramos nenhum na cidade, o jeito era ir até São João Del Rey, pertinho, pegar um ônibus e partir. Fui bem mal humorada, o tal ônibus esperar...
Não subia em um desde mocinha, e já com a maturidade, achava o fim perder tanto tempo entrando de cidade em cidade até chegar ao destino final.
Mas com mãe não se discute, ela mandou eu aprumo... obedeci! Fomos até a rodoviária de carro, e antes do meu esperado veículo coletivo chegar, apareceu num escrito: Rio das Mortes, e eu disse, nesse não quero entrar. Rimos um pouco e discutimos o mal gosto do nome do lugar ...e quem nasce em Rio das Mortes é o que afinal?
Chegou um ônibus amarelo escrito Sandra , entrei, achei ruim e desci dizendo, não quero ir nesse aqui, não tem porta nem banheiro,( não imaginava ter que usar) mas me parecia estranho não ter. Minha mãe riu e me mandou subir novamente, de repente parecia que eu tinha uns 14 anos e estava indo para o sítio da tia Hermínia de castigo nas férias, mas eu já tinha 33... e tinha feito das estradas desse país, minhas amigas e companheiras, lembrei que um ano atrás, só de kms rodados foram 54 mil...por causa do Oi Brasil. Mas não teve jeito, subi e sentei na poltrona número 3.
Não era a minha e fui pra 4, era na janela ao menos, no sentindo oposto do motorista, e eu estava toda sem graça porque não tinha aquela porta que separa a cabine dos passageiros, e pelo espelho, via o motorista a me olhar ...
De km em km o ônibus parava, e dava impressão que até para a lombada ele ia perguntar: quer viajar?
É, eu tinha ficado muito impaciente e mal acostumada com prazos e estradas...não entendia o porque e prá que tanto parar.
Tínhamos viajado uma hora no máximo, quando passamos por São Brás do Suaçuí, prestei atenção na placa e lembrei que naquela cidade um ou dois anos atrás, tínhamos gravado... e ali naquela praça ainda via o MV Baldini dizer, montado num cavalo branco, até BH!!!
Sorri com a lembrança mas logo voltei a prestar atenção na estrada molhada. Uns 3 km passaram e do alto de uma montanha avistei na contramão, vindo em nossa direção um caminhão... A cada segundo passado ele parecia mais desgovernado e não ter nos visto, até então. Calculei rapidamente o tempo e pensei, se ele freiar, vai rodar na pista e vai nos acertar no meio. Foi terminar de pensar, colocar as mãos no rosto e esperar o impacto tosco de um caminhão baú vindo na pista em nossa direção.
Dali lembro de uma cena em slow, de tudo parecer meio matrix, e estar vendo numa precisão em super câmera lenta, a nossa caída que tempos depois fui saber, foi de 40 metros.
O ônibus parou numa espécie de riacho, e quando acordei, estava presa entre as ferragens, aos pés do motorista...explico: como não havia porta nem cinto de segurnça, quando batemos, caímos e eu não tinha onde segurar, então fui lançada para aquela barra de vidro e meu corpo girou em 90 graus, se encaixando entre o volante e os pedais do motorista. Muito tempo depois fui saber que fiquei quatro horas e meia espremida e soterrada em todas aquelas sobras do que era um ônibus,dentro de um espaço de 50cms. Meu joelho direito veio parar no meu ouvido, e o meu cabelo comprido, salvou meu rosto dos cacos de vidro, a outra perna abri num espacato e não sentia nada da cintura prá baixo, nem ao menos via meus pés.
Lembro em detalhes de ver uma equipe da TV Globo Minas entrar e perguntar se eu estava viva e querer me filmar, no que foram impedidos por alguém mais sensato que estava por lá. Um guarda rodoviário com o olhar assustado, parecia que tinha visto alma penada, que fala, quando comecei a perguntar: "Vocês vão me tirar hoje daqui? Tenho uma gravação importante, e acho que assim perco meu vôo se for demorar..."
Tadinha, delirando eu estava. A melhor sensação que tive foi quando os bombeiros chegaram, esses sim preparados para essas situações, um deles começou a conversar e a chamar meu nome quando a memória ia indo começando a escapar.
Aquela história de ver o filme da vida, é fato...e como num único ato, vi toda a minha passar. Daí lembrei de repente, que tinha a quem chamar, clamei por
Irmã Dulce e sinto até hoje arrepios quando senti ela por trás, me abraçar. Ficou comigo ali, todo o tempo, e eu numa briga de fé, lembrava que tinha visto alguns dias atrás, um filme onde Jesus dizia a Thomé, a passagem do CRER para VER e não ao contrário, senti-me mais uma vez confortada e se fosse ali testada, passava com louvor. Sabia que Deus me protegia e até a própria Virgem Maria eu tinha chamado para me acompanhar. Quando vi o ônibus estava cheio, de anjos e querubins, no mundo real as pessoas apenas viam um bando de bombeiros e maçaricos chegando...Eu feliz delirando...
Trouxeram até um caminhão guindaste de uma mineiradora emprestado, para ver se daquele buraco eles conseguiriam me tirar. Enquanto isso o motorista preso por mim e as ferragens, dizia algumas bobagens e não parecia compartilhar muito da fé. Todos os demais passageiros há muito tinham sido tirados, só sobrava eu, o motorista e meus pés que eu não via ou sabia, se aquela altura, veria de novo.
Lembrei de partes da minha vida que não tinha vivido, de momentos em que não havia correspondido as expectativas depositadas em mim, lembrei da minha mãe, e tive medo que ela se sentisse culpada, por naquele ônibus ter insistido em me colocar. Resolvi que não tinha medo de nada, e mesmo prevendo ficar aleijada, resolvi resistir e ficar...
A dor começou a ser insuportável no peito e eu queria um copo de água tomar, chegaram os pára-médicos e água não me davam... por um mistério divino, de repente nem me toquei, de que isso não seria um bom sinal.
Cobriram meu corpo exposto com um pano, eu tendo muito frio temia pelo escurecer do dia, e não dar tempo de viajar...
Começaram a cortar os ferros para liberar meu corpo preso, e num passe de mágica, sem noção de quanto tempo lá tinha estado, começava a sentir agora um corpo inerte ser içado, para cima da montanha voltar. A chuva era fina e os curiosos rezavam, outros apenas fofocavam:

Está viva ou morreu?

Perguntei da minha bolsa, queria meu celular para minha mãe ligar antes da má notícia chegar...

A bolsa foi esvaziada por algum oportunista ou golpista que apareceu prá espiar. Quando abri os olhos, cheguei na pista e vi sirenes para todos os lados, ambulâncias soube que chegaram 36.
Não é que tinha um helicóptero azul e branco, parado me esperando para o hospital mais próximo levar?
Eita fé que compensa, no meio de tanta desgraça uma GRAÇA para eu comemorar, ouvi um médico dizer : anda logo, ela não tem mais do que 15 minutos...O piloto perguntou: vou pra BH ou pro Rio? "Nada, para na primeira cidade que tiver, e com sorte ela ainda vai estar viva até lá."

Desmaiei confortada...rs

Acordei com portas se abrindo e depois virei lenda na cidade de Conselheiro Lafayete, onde dizem que uma moça caiu do céu, era eu no helicóptero... pousando no estacionamento do hospital, motivo pro "fala fala" na cidade durantes dias seguidos; teria a moça morrido?


(continua)

Chicas (cont)

Chicas

John Coltrane

Frank Sinatra-My Way

sobre Canoa Quebrada

Confesso ter guardado só para os mais íntimos e familiares aquele que foi durante anos, um dos nossos esconderijos, nosso revigorante lugarzinho especial.

Canoa Quebrada é muito mais que uma praia paradisíaca,sim parece o paraíso... mas o que a torna inesquecível e especial, como quase  todos os outros lugares encantadores do mundo, são as pessoas do lugar!
A gente de Canoa nos faz sentir em casa, meio fazendo parte da família...
é claro que nesses últimos anos com a chegada de tantos "forasteiros" os "nativos" como eles ainda se denominam, mudaram um pouco.
Depois de tantas trocas de presentes, o passado e o futuro se misturam e viraram um samba do crioulo doido,
mas com bossa, ritmo, leveza, alguns toques de delicadeza e gentileza, uma beleza!!!

Já tivemos por lá nossa própria Gretchen,
uma confraria no banco...dos Cornos,
Marcela do Todo Mundo,
entrega do próprio Oscar,herói nacional Dragão do Mar ,
Zé Melância, Dona Cocota, o Astral, ainda temo o Jura, Jota Jota, Saúde, o Congay a cada Reveillon,
e tem ainda a nossa própria Broadway!

Antes tínhamos também, que descer no pé das dunas para ir caminhando até a aldeia, os lampiões , as labirinteiras...
As meninas continuam sonhando com um futuro melhor, sonhando com maridos, namorados, príncipes encantados e muitas os encontraram, outras perderam por lá...sofreram ...
Tantos sonhos misturados e idiomas somados, criaram uma gama de gente mestiça, bonita, sorridente, viajada!


Em Canoa é mais comum uma criança passar férias na europa do que conhecer outra capital brasileira, além daquela onde se pegou o avião.
Campeonato de gamão internacional, acontece todo dia, sentar e misturar uns três idiomas a cada conversa é tão normal quanto falar mau do técnico da seleção brasileira em copa do mundo...e nessas datas; torcidas das mais variadas são formadas e o final é sempre o mesmo, acaba tudo em uma festa da gastronomia.
Já que a por lá, restaurante internacional das mais variadas etnias não faltam.
E por falar em festa, já é de praxe, todo 06 de janeiro, abrem-se alas e baús para o grande festejo do Paulo Rogério, que ninguém sabe ou explica direito porquê da promessa, mas ele todo ano faz uma grande festa, onde todos viram reis e rainhas ou o que queiram virar, já que o tema é livre e a fantasia está sempre no ar!
Por Canoa já passaram cavalheiros, nobres poetas, alguns atletas, artistas, arteiros, alguns macumbeiros, profetas, gente da dieta, arruaceiros, macrobióticos, missionários, outros guerreiros, novelas, padres, regueiros, filmes e muitos estrangeiros, baladeiros, sanfoneiros, loja de tudo também...
teve suicída, alguns homicídas, outros até hoje prisioneiros,
uma galera de paz, os seresteiros, gente séria, gente da gente, gente que mente, gente festeira. Igreja tem um bocado, assim como o pecado , o futebol e barco pesqueiro. Tem casamento que dura, vida dura no casamento, gente que chega amando e sai odiando, gente que encontra o amor,
tem anedota, potoca, jogo do bicho, gente com crucifixo, a galera do deixa disso, pão dormido, cerveja gelada, tem a dona Pelada, homem sarado, meio afeminado, gente que corre, alguns que morrem, gente famosa, gente sebosa, cabelo enrrolado, salão com ar condicionado, comida de todo canto, algum pranto, doce enfeitado, bar mal assombrado, castelo encantado e o céu sempre estrelado!

ando devagar...

ah, gosto!

cap: 13,

Eis que volto a cena da vida, com ares de vida corrida e a sensação de ser esquecida naquilo que mais me apraz. O tempo, o relógio, a vida, que por vezes não finda de pedir um pouco aqui, um bucadin acolá.
E o lá que existe é onde moram os sonhos ?

...de esperanças festivas e de quem sabe algum dia...
Dia,noite,dia, madrugada vazia, o tic-tac constante, mas já não o bastante prá calar o silêncio sentido e profundo que a alma anseia poder captar, sentir e ultrapassar.
Ar, chuva, lembrança um gosto de quando criança achar o que ninguém mais viu.
Ver aquilo que outrora lá na casa da Aurora, brotava que nem a toalha na mesa, coberta por não mais conter...esconder da gente aquela fartura, aquele carinho contido dentro de cada pote fechado do doce que estragou de tanto que se olhou e não abriu.
O frio, o cinza, o nebuloso, o final de semana chuvoso e um tio todo orgulhoso que contava piadas sem graça, lá no meio da praça, com tamanha vontade que até nos fazia sorrir.
Cheiros, lembranças, fogueira e comilança, com rimas, modinhas e afins, jeito de ser querubim, achando que o fim não chegava e que a noite era encantada, já que na cabana feita de pano, o mundo era todo e só meu.
Orfeu, morreu...gritava a tia assustada, mas que gato maldito, eu já não havia dito, que o pote era prá festa da Esperança?
Não chore ele volta, bichos são anjos que te esperam no céu...

-no céu dos cachorros mamãe?
É sim, nesse aí...
E o fim justifica o começo com todo aquele arremesso, o forte o fraco e o afim???
Mas qual será o começo e o que é mesmo o fim?
Do que menina, pára de ficar escondida, sua tia já foi e você não vai mais.
Ufa, finalmente um dia só meu, sem sorrisos forçados, fofocas sobre supostos passados, ex namorados e gente que foi e não vem mais.
Um dia só meu, prá ler todas as linhas que não escrevi, ver os quadros que nunca pintei, ouvir as músicas que ele nem tocou.
Quanta melancolia...não, só tava lembrando da tia Lia, essa sim fabulosa, com jeito de fruta frondosa tirada do pé. Grama que agarra, toalha jogada, um tapa ou uma bofetada?
E agora o que eu faço?
Como mais um pedaço de bolo, viajo pra todos os lados e por onde passo acho que me acho e volto pra casa de novo, sentindo que nada é de novo, novo outra vez.
Mala arrumada, passagem comprada, uma vida tão esperada que já não vai vir.
O amigo que era e não é mais, amiga que foi sem nunca ter sido, o pobre do marido esquecido na casa já toda pintada com massa corrida pregada na parede do quarto vazio, que faz frio de noite e dia.
Poesia, esperança... uma vontade de entrar nessa dança e nunca mais parar.
Sonhar com o filme não visto, a viagem não feita...ora menina, cresça! Você já sabe de cor, que cor tem sua fala?

E fala, mais não permita que quem cala consinta e sinta-se bem por ter alguém a quem lhe provem, porque assim é mais fácil minha filha.
Não sonhe demais, viva...apenas, viva e sinta que a vida vale a pena e o coração nem condena quem ama demais.
Ele era o certo mas nunca viu, ela era certa e nem percebeu.
O que aconteceu com o gato?
Ele tem 7 vidas e se nessa não ganhou a corrida ainda tem de sobra mais 6.
E vocês vão para onde?
E esse onde fica longe?
Será que é muito distante daquilo que sinto constante com vontade de quero mais?

(Luciana Dias - agosto 2011)

...rêticências...

Brincar com palavras,com fatos,com a vida...
não levar nada muito a sério a não ser que seja realmente sério...
caminhar muito, sorrir mais...ter menos expectativas, mas nem por isso, menos sonhos...
Cultivar amigos, fazer novos... Colecionar sorrisos e lágrimas, amar mais, amar sempre ...mesmo depois "daquelas" juras de nunca mais...
Ah, pedir perdão e saber se perdoar... Olhar prá trás e ver que poderia ter sido diferente...
Mas já que não foi...sentir-se bem com suas escolhas...mesmo as erradas, as impensadas... as equivocadas...afinal, foram elas que te trouxeram até aqui e fizeram vc assim...
As vezes duro, as vezes pura emoção...
O importante é ser verdadeiro, único...amável...e amar...ah, amar tudo e todos,todo tempo e sempre mais...
Só o amor é verdade e dá sentido...mas não aquele de casais apenas, esse é bobo perto do amor incondicional!
Uau...está na hora de começar a fazer um resumo dessas tantas histórias, tantas curvas no caminho...subidas, descidas...com muitos pontos de exclamação...e reticências...
ADORO reticências, a vida é cheia delas... vírgula não tem a mesma graça... não impõe o mesmo ritmo...

E viver é uma dança,uma série, um espetáculo... uma peça...um musical...
é sublime...cansativo...mas é especial!
Aliás, só quem já viveu o "limiar" sabe o quanto a morte também parece ser confortável... mas aí, aparecem aquelas pessoinhas que você ama, aqueles capítulos que não finalizou...
Eis-me aqui again...sei que ela estará lá quando for a hora, então bóra viver um bocadin mais...mineiro fala manso né ???
É gostoso de se ouvir...
De certo na vida, só que iremos morrer... então, vamos aproveitar um pouco mais(?)
O que não está bom, melhora...dor passa, tristeza acaba, melancolia chega uma hora que vai embora, mentira tem perna curta, TPM se ajeita,final de romance...vira música, vira calo, lembrança...e passa...
tudo passa...isso é certo... dói, incomoda, machuca, fere...mas passa...

Por isso o amor é o melhor remédio...aliado ao tempo...a experiência...ai como é bom ter experiência...demora, mas um dia você amanhece e percebe que tudo não é mais tão urgente assim, que prá tudo tem uma solução,
que quem quer ir...que vá...que o que é de verdade, permanece...
Ah, vida louca vida, escolha seu BG

(sua música de fundo) e roteirize esse filme, no qual...cada um é o ator/atriz principal...pelo menos da própria história... Coadjuvante, só na dos outros...mas se no fundo...
TODOS NÓS SOMOS UM !!! 
Que sejamos mais UNIDOS então...

Años

a balada da contramão

cap: 11,

Depois da tormenta...ainda esquenta...
Em apenas dois dias de existência,
o blog SINCERÃO já foi censurado,
por dois ex namorados, duas vezes...
Como sou gentil, acatei!
Gente sem humor é mesmo um horror!
Então agora, resolvi lembrar de todas as situações bizarras(algumas)pelas quais nesses anos passei... com esses lordes...inglês, francês, filandês, português...um acho que era mesmo "maltês"...(rs)
E deixo claro:  OBRA DE FICÇÃO...
Caso alguém se identifique com os fatos, disfarce...não vá vestir o capuz,
pq eu mesma aqui não expus, ninguém!!!
A não ser eu própria...
e se não puder rir de mim,
de quem mais eu rirei então?
Pronto, desabafei!