"Prá ver se um dia descanço feliz...guardando as recordações, das terras onde passei..."
Versos truncados eu escrevo agora, lembrando a música do Rei do Baião que mais amo na vida. E minha vida assim é, nasci viajando e viajo até hoje como ninguém. Meu pai certo dia me disse:
"uma pessoa só é interessante se
tem babagem, e prá ter bagagem, é preciso ter quilometragem",
ouvi e nunca mais parei de viajar...
O ápice foi conseguir casar o amor pela estrada com o trabalho no Oi Brasil, programa que desenhamos pós o sucesso do Oi Folia, vale um adendo ou capítulo inteiro, como incentivo para você não desistir de sonhos.
Um dia, de férias na nossa casa de praia, assisti um comercial que chamou minha atenção na televisão, e pensei, é com essa gente que tenho que falar. Tratava-se da campanha de lançamento da OI,e a assinatura com aquelas criancinhas me conquistou!
Passado um tempo, fui falar com nosso querido presidente do Grupo Bandeirantes sobre a idéia de fazer um programa itinerante, um pouco diferente dos moldes do Calçadão que tínhamos testado no Canal 21.(Sempre ao vivo, diariamente das praças de São Paulo, capital)
Queria juntar num só lugar os muitos brasis que já tinha conhecido.
Johnny Saad disse que adorava a idéia, mas que eu precisava achar um parceiro financeiro, o programa seria muito caro,
custo de desvendar um um grande país!
Dinheiro...
...simples assim...(?)
E saí em busca daquela que seria minha maior patrocinadora...a OI.
Como chegar? Tinha um amigo,de uma amiga, de uma amiga,o Zé, que trabalhava na NBS(agência de publicidade que cuida dessa conta), mas ele não se empolgou em fazer a apresentação, e me avisou docemente como era difícil chegar ao "homem" que decidia as coisas por lá.
Sr. Alberto Winkler Blanco na época...sem o telefone, contato de e-mail e sem saber como fazer, optei pelo mais simples, tal qual o slogan deles, comprei um aparelho pré pago da OI, com chip do Rio e liguei para a Central de Atendimento aos Clientes, querendo falar com o marketing, rsrsrsrs.
Primeiro vi as vantagens e deficiências do sistema, para ter assunto na hora H.
E não é que funcionou, cheguei de andar em andar sendo passada, até uns novos números de telefones pegar e chegar na Laura, secretária do Blanco.
Já fui agendando e ela;
(ela) perguntou: "mas ele conhece você?"
(eu) hum...não, mas vai conhecer!
Foi a resposta que pensei e não lembro se dei, desconversei e criei um plano...
Fui para o shopping da Gávea assistir um filme para espairecer e na saída vi aquelas flores lindas, mandei...
numa loja de presentes achei um rolo de papel higiênico com notas de dólares impressas,(imagine o que eu queria dizer...)
estranho, mas imaginei que combinasse com meu plano, e também mandei.
Sei que na semana seguinte meu telefone toca, com a simpática Laura a marcar uma reunião com o tão esperado e difícil rapaz. Me vesti casual, e fui...tremendo.
A Laura já veio dizendo;
pena...você é a menina das flores e do papel?
Sorri e disse que sim, ela deu uma gargalhada, achava que era coisa de alguma ex namorada ou amigo brincalhão, mas não,era eu mesma em questão.
Me oferecendo um café disse, mudaram os planos, ele recebeu um telefonema urgente e teve que ir prá SP, saiu agorinha, vamos deixar para uma outra vez?
Eu, olhei para onde deveria ser a tal mesa do "Blanco" reconheci porque minhas orquídeas ainda estavam por lá, ela ; são tão lindas que eu deixei prá ele ver...
E pensei, o que será que posso mandar semana que vem...(?)abaixei para deixar um bilhete engraçado, quando olho um mocinho todo molhado de mochila nas costas subindo as escadas e a Laura com uma cara desconcertada, disse, menina, você tem mesmo sorte...ele voltou !?
Eu já ia me animando quando o dito passou por mim, sem me dar nenhum espaço, falando no celular, chamou a Laura e eu vi quando ele me dispençou, e pensei, hehe, não vai ser
tão simples assim dessa vez.
Fiquei parada no alto da escada, falando com ninguém no meu celular, e a Laura toda assustada, tentando desmarcar, desistiu, aprendi rapidinho com ele, como não deixar uma pessoa falar.
Assim que ela sentou e pegou o telefone, fui eu quem voltei a querer conversar, ela sorriu e disse você não vai desistir? Ele vai demorar prá sair, perdeu o vôo e tá uma arara...
Eu nem ligo, disse sorrindo...
posso esperar,
Ela;
ai meu Deus, espera, mas não vou garantir que ele vai falar.
Eu sentada, e eles...cada um num canto da sala enorme, onde todas as pessoas da Oi trabalhavam unidas, e eu nem fiz cara de esquecida, lia e se ele olhasse...sorria, prá mostrar que não tinha desistido não.
Não teve jeito, uns 40 minutos depois, ele sem sair do celular, veio de mochila nas costas com cara de agora não dá, eu levantei e fiquei no meio do caminho, meio que o na frente da escada, rsrsrs.
Ele disse, o que você quer falar comigo, pode falar em um minuto?
Eu disse, sentando na mesa, não, mas você vai gostar de escutar,
ele saindo disse, então vem, você tem o tempo que o elevador chegar,
e literalmente nesse tempo, falei do projetos e como seria, esperamos os dois, táxis na saída da OI, veio uma chuva, aumentou o tempo do meu argumento, e no dia seguinte, véspera do Natal, eu tinha uma reunião com toda equipe da NBS, aquela agência que o amigo da amiga não quis me levar não, e todos lá bem cedinho na vépera de tal data estavam, e saímos com o contrato assinado para o OI Folia que deu origem ao programa Oi Brasil na sequência.
A partir daí a parceria foi formada e foi um case de sucesso, ainda tem mais gente que fez parte desse segundo tempo aqueles que sempre agradeço,Homero e MV, que acreditaram na idéia e apesar de toda nossa divergência,criamos juntos um programa bem conceitual. No final da saga, contabilizamos no patrocínio: a TAM, SIEMENS MOBILE, FORD e MITSUBISHI,fora as parcerias que foram traçadas...
Versos truncados eu escrevo agora, lembrando a música do Rei do Baião que mais amo na vida. E minha vida assim é, nasci viajando e viajo até hoje como ninguém. Meu pai certo dia me disse:
"uma pessoa só é interessante se
tem babagem, e prá ter bagagem, é preciso ter quilometragem",
ouvi e nunca mais parei de viajar...
O ápice foi conseguir casar o amor pela estrada com o trabalho no Oi Brasil, programa que desenhamos pós o sucesso do Oi Folia, vale um adendo ou capítulo inteiro, como incentivo para você não desistir de sonhos.
Um dia, de férias na nossa casa de praia, assisti um comercial que chamou minha atenção na televisão, e pensei, é com essa gente que tenho que falar. Tratava-se da campanha de lançamento da OI,e a assinatura com aquelas criancinhas me conquistou!
Passado um tempo, fui falar com nosso querido presidente do Grupo Bandeirantes sobre a idéia de fazer um programa itinerante, um pouco diferente dos moldes do Calçadão que tínhamos testado no Canal 21.(Sempre ao vivo, diariamente das praças de São Paulo, capital)
Queria juntar num só lugar os muitos brasis que já tinha conhecido.
Johnny Saad disse que adorava a idéia, mas que eu precisava achar um parceiro financeiro, o programa seria muito caro,
custo de desvendar um um grande país!
Dinheiro...
...simples assim...(?)
E saí em busca daquela que seria minha maior patrocinadora...a OI.
Como chegar? Tinha um amigo,de uma amiga, de uma amiga,o Zé, que trabalhava na NBS(agência de publicidade que cuida dessa conta), mas ele não se empolgou em fazer a apresentação, e me avisou docemente como era difícil chegar ao "homem" que decidia as coisas por lá.
Sr. Alberto Winkler Blanco na época...sem o telefone, contato de e-mail e sem saber como fazer, optei pelo mais simples, tal qual o slogan deles, comprei um aparelho pré pago da OI, com chip do Rio e liguei para a Central de Atendimento aos Clientes, querendo falar com o marketing, rsrsrsrs.
Primeiro vi as vantagens e deficiências do sistema, para ter assunto na hora H.
E não é que funcionou, cheguei de andar em andar sendo passada, até uns novos números de telefones pegar e chegar na Laura, secretária do Blanco.
Já fui agendando e ela;
(ela) perguntou: "mas ele conhece você?"
(eu) hum...não, mas vai conhecer!
Foi a resposta que pensei e não lembro se dei, desconversei e criei um plano...
Fui para o shopping da Gávea assistir um filme para espairecer e na saída vi aquelas flores lindas, mandei...
numa loja de presentes achei um rolo de papel higiênico com notas de dólares impressas,(imagine o que eu queria dizer...)
estranho, mas imaginei que combinasse com meu plano, e também mandei.
Sei que na semana seguinte meu telefone toca, com a simpática Laura a marcar uma reunião com o tão esperado e difícil rapaz. Me vesti casual, e fui...tremendo.
A Laura já veio dizendo;
pena...você é a menina das flores e do papel?
Sorri e disse que sim, ela deu uma gargalhada, achava que era coisa de alguma ex namorada ou amigo brincalhão, mas não,era eu mesma em questão.
Me oferecendo um café disse, mudaram os planos, ele recebeu um telefonema urgente e teve que ir prá SP, saiu agorinha, vamos deixar para uma outra vez?
Eu, olhei para onde deveria ser a tal mesa do "Blanco" reconheci porque minhas orquídeas ainda estavam por lá, ela ; são tão lindas que eu deixei prá ele ver...
E pensei, o que será que posso mandar semana que vem...(?)abaixei para deixar um bilhete engraçado, quando olho um mocinho todo molhado de mochila nas costas subindo as escadas e a Laura com uma cara desconcertada, disse, menina, você tem mesmo sorte...ele voltou !?
Eu já ia me animando quando o dito passou por mim, sem me dar nenhum espaço, falando no celular, chamou a Laura e eu vi quando ele me dispençou, e pensei, hehe, não vai ser
tão simples assim dessa vez.
Fiquei parada no alto da escada, falando com ninguém no meu celular, e a Laura toda assustada, tentando desmarcar, desistiu, aprendi rapidinho com ele, como não deixar uma pessoa falar.
Assim que ela sentou e pegou o telefone, fui eu quem voltei a querer conversar, ela sorriu e disse você não vai desistir? Ele vai demorar prá sair, perdeu o vôo e tá uma arara...
Eu nem ligo, disse sorrindo...
posso esperar,
Ela;
ai meu Deus, espera, mas não vou garantir que ele vai falar.
Eu sentada, e eles...cada um num canto da sala enorme, onde todas as pessoas da Oi trabalhavam unidas, e eu nem fiz cara de esquecida, lia e se ele olhasse...sorria, prá mostrar que não tinha desistido não.
Não teve jeito, uns 40 minutos depois, ele sem sair do celular, veio de mochila nas costas com cara de agora não dá, eu levantei e fiquei no meio do caminho, meio que o na frente da escada, rsrsrs.
Ele disse, o que você quer falar comigo, pode falar em um minuto?
Eu disse, sentando na mesa, não, mas você vai gostar de escutar,
ele saindo disse, então vem, você tem o tempo que o elevador chegar,
e literalmente nesse tempo, falei do projetos e como seria, esperamos os dois, táxis na saída da OI, veio uma chuva, aumentou o tempo do meu argumento, e no dia seguinte, véspera do Natal, eu tinha uma reunião com toda equipe da NBS, aquela agência que o amigo da amiga não quis me levar não, e todos lá bem cedinho na vépera de tal data estavam, e saímos com o contrato assinado para o OI Folia que deu origem ao programa Oi Brasil na sequência.
A partir daí a parceria foi formada e foi um case de sucesso, ainda tem mais gente que fez parte desse segundo tempo aqueles que sempre agradeço,Homero e MV, que acreditaram na idéia e apesar de toda nossa divergência,criamos juntos um programa bem conceitual. No final da saga, contabilizamos no patrocínio: a TAM, SIEMENS MOBILE, FORD e MITSUBISHI,fora as parcerias que foram traçadas...
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